A Química das Piscinas

A Química das Piscinas

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É tão bom mergulhar numa piscina fresca num dia quente de verão ou dar umas braçadas vigorosas numa piscina aquecida num gelado dia de inverno! Mas para que o faça de forma saudável e segura, é preciso garantir a química correta nas piscinas!

Existem vários processos químicos associados à qualidade da água das piscinas, mas o mais importante é, sem qualquer dúvida, a desinfeção com compostos de cloro.

O “cloro das piscinas” é um desinfetante químico com uma injusta má reputação. Um amigo mal compreendido, muitas vezes ligado ao cheiro desagradável, à irritação da pele e aos olhos vermelhos!

Na verdade, a presença de um desinfetante é essencial, uma vez que as piscinas são excelentes meios de cultura de micro-organismos patogénicos. E uma piscina mal desinfetada expõe-nos a diversos perigos originados por vírus, fungos e bactérias.

Por exemplo: dermatites, pé de atleta, infeções de ouvidos e de pele, doença do Legionário, gastroenterites e muitas outras desagradáveis maleitas!

É aqui que entra a química! Numa piscina corretamente desinfetada, a maioria destes micro-organismos patogénicos não sobrevive mais de 30 segundos!

Os desinfetantes de piscina mais comuns são o hipoclorito de cálcio e os derivados clorados do ácido isocianúrico. Em contacto com a água, estes desinfetantes formam substâncias altamente agressivas para estes micro-organismos, destruindo-os!

E nem é preciso uma grande quantidade  de desinfetante: quatro partes por milhão, qualquer coisa como uma colher de chá por mil litros de água!

Não é fácil manter os níveis adequados destas substâncias na água da piscina. Elas são instáveis e degradam-se até por exposição à luz!

Mas o que torna tudo pior são mesmo os banhistas! Os desinfetantes clorados reagem também com as gorduras e proteínas transportadas no corpo dos utilizadores das piscinas: transpiração, cosméticos, protetores solares, óleos e loções. E até células de pele mortas dispersam-se pela água e reagem com os desinfetantes, reduzindo assim a sua concentração e o seu efeito protetor.

E se o nível de desinfetantes baixar demasiado, estas reações vão começar a produzir compostos químicos nocivos, as “cloraminas”, esses sim responsáveis pela irritação dos olhos e da pele e pelo chamado “cheiro a piscina”.

Este desagradável odor (também conhecido por “cheiro a cloro”) é na verdade o cheiro a cloraminas e indica uma piscina em más condições sanitárias, imagine, por falta de cloro!

Da próxima vez que usufruir das delícias de uma piscina, assegure-se de um bom nível de cloro e mergulhe com confiança, sabendo que a química o protege!

Recursos adicionais

  • Créditos: Science Office /Universidade de Aveiro Dicloramina ( VIDEO )
    02.25.2013 ( 490 kB )DOWNLOAD

    Créditos: Science Office /Universidade de Aveiro

  • Créditos: Science Office /Universidade de Aveiro Monocloramina ( VIDEO )
    02.25.2013 ( 360 kB )DOWNLOAD

    Créditos: Science Office /Universidade de Aveiro

  • Créditos: Science Office /Universidade de Aveiro Tricloramina ( VIDEO )
    02.25.2013 ( 540 kB )DOWNLOAD

    Créditos: Science Office /Universidade de Aveiro

  • Créditos: Science Office / Universidade de Aveiro Ácido tricloroisocianúrico ( VIDEO )
    02.25.2013 ( 2 MB )DOWNLOAD

    Créditos: Science Office / Universidade de Aveiro

  • Folheto destacável produzido para o episódio Se Quiser Saber Mais… ( PDF )
    11.17.2013 ( 2 MB )DOWNLOAD

    Folheto destacável produzido para o episódio



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